sábado, 12 de junho de 2010

GRUPO D

Alemanha [Favorito]
Pelo tetra, mesmo sem Michael Ballack

O craque
Bastian Schweinsteiger, 25 anos
Bayern de Munique (Alemanha)
Na ausência de Michael Ballack, cabe a "Schweini", como é conhecido, a responsabilidade de coordenar o meio-campo alemão. No começo da carreira, atuava mais adiantado, próximo aos atacantes, e era criticado pelo ímpeto ofensivo. Agora, mais maduro, joga mais recuado e dá qualidade à saída de bola alemã.
A contusão do capitão Michael Ballack a um mês da abertura da Copa foi um baque para a Alemanha. "Estamos em choque", disse o treinador Joaquim Löw ao receber a notícia. Numa infeliz coincidência, o responsável pela ruptura dos ligamentos no tornozelo direito de Ballack foi o ganense Kevin Boateng, cujo irmão, Jerome, é lateral direito do onze germânico. É uma situação que incomoda na fase de preparação, mas que parece não enfraquecer a tradição de uma equipe sempre forte, em busca do tetracampeonato mundial. Convém lembrar que a Alemanha é especialista em atropelar os superfavoritos, como aconteceu contra a Hungria de Puskas, em 1954, e contra a Holanda de Cruyff, em 1974.


Fique de olho
Philipp Lahm, 26 anos
Bayern de Munique (Alemanha)
É um dos melhores laterais do mundo. Joga pelos dois lados e apoia o ataque com eficiência.










Gana [Surpresa]
Força africana com muito toque de bola

Estreantes e donos da seleção mais jovem da Copa do Mundo de 2006, os ganenses chegam a seu segundo Mundial com o objetivo claro de ir além das oitavas de final. Há imensas qualidades numa das equipes africanas mais aplicadas taticamente, coisa rara no futebol do continente. Falta habilidade, mas há compensação: muito toque de bola e força física. O ponto alto do time é o meio-campo forte e combativo, era comandado por Michael Essien (desfalque na seleção por lesão), um dos principais jogadores africanos que atuam na Europa. O ataque, porém, é frágil. Não espere, portanto, dribles desconcertantes nem futebol alegre.

Fique de olho
Asamoah Gyan, 24 anos
Stade Rennais (França)
Não se deixe confundir pelo número 3 da camisa: Gyan é atacante e a principal esperança de gols.










Sérvia [Zebra]

Enfim, um só país

O craque
Nemanja Vidic, 28 anos, zagueiro central do Manchester United, é considerado um dos melhores do mundo na posição. Forte pelo alto e firme na marcação por baixo, ganhou respeito pelas boas campanhas no clube inglês.
Depois de mais uma separação entre países do que um dia foi a Iugoslávia, a Sérvia chega a seu primeiro Mundial devidamente independente – em 2006, ainda era Sérvia e Montenegro, e foi o saco de pancadas do seu grupo (perdeu da Argentina por 6 a 0). O time vai à África do Sul com uma base mais forte e ofensiva que a da Copa passada. Dirigida por Radomir Antic, de 61 anos, ex-treinador do Real Madrid e do Barcelona, a seleção surpreendeu ao vencer seu grupo nas eliminatórias e jogar a França para a repescagem. Agora, espera apagar a má impressão deixada na última Copa.


Austrália [Zebra]
Consistência na zaga



O craque
Harry Kewell, 31 anos, do Galatasaray, da Turquia, tem habilidade rara para os padrões australianos. Excelente driblador e finalizador, atua bem em qualquer posição do meio-campo, assim como na frente, de segundo atacante.

A seleção australiana chega a sua terceira Copa, a segunda consecutiva, com a sensação de que pode mais do que na Alemanha, em 2006. Da base montada por Guus Hiddink há quatro anos, Pim Verbeek, seu substituto, perdeu o centroavante Mark Viduka, aposentado, que deixou um vazio no ataque dos Socceroos. A defesa é consistente, liderada pelo experiente goleiro Mark Schwarzer. Apesar de azarões, não é difícil acreditar que, mais uma vez, os Cangurus consigam virar um outro animal, de listras brancas e pretas.

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