segunda-feira, 14 de junho de 2010


GRUPO F

Itália [Favorita]

Até onde podem chegar os veteranos de 2006?


O craque

Gianluigi Buffon, 32 anos
Juventus (Itália)
Há mais de uma década considerado um dos maiores goleiros do mundo, ficou famoso pelas defesas à queima-roupa. Dentro da grande área, existem poucos com sua personalidade e senso de antecipação. Ficou 453 minutos sem sofrer gol na Copa de 2006 e por pouco não igualou a marca de Zenga em 1990.

A atual campeã do mundo chega envelhecida à África do Sul, sem grandes renovações em relação ao time campeão em 2006. O aspecto positivo: entrosamento. O negativo: a média de idade na casa dos 30 anos de um elenco repleto de jogadores em decadência física e técnica. A equipe foi superada sem grandes dificuldades por Egito e Brasil na Copa das Confederações, no ano passado. A péssima campanha custou a cabeça do treinador Roberto Donadoni e resultou na volta de Marcello Lippi. Foi um desfecho natural, sobretudo porque na Eurocopa de 2008 o desempenho também fora medíocre. Mas, por mais óbvio que soe, Itália é Itália, em busca do penta que apenas o Brasil tem.

Fique de olho

Daniele De Rossi, 26 anos
Roma (Itália)
Visto como o futuro capitão da Azzurra, o volante se destaca por também ajudar na criação de jogadas.



Paraguai [Surpresa]

Fortalecidos pela tragédia

O craque

Roque Santa Cruz, 28 anos
Manchester City (Inglaterra)
Segundo maior artilheiro da seleção paraguaia na história - atrás apenas de José Cardozo -, Santa Cruz teve a carreira marcada por gols e contusões. Chegou à Europa aos 18 anos e logo ganhou nome internacional, mas constantemente sofre com problemas no joelho. Na ausência de Cabañas, é nele que a torcida deposita suas esperanças.

Grande surpresa nas eliminatórias sul-americanas, em que liderou boa parte da competição e terminou em terceiro, apenas um ponto atrás do Brasil e com a mesma pontuação do Chile, a equipe desembarca na África do Sul abalada pelo acidente em que se envolveu o atacante Salvador Cabañas. O principal artilheiro do time levou um tiro na cabeça durante uma briga de bar no México, onde atuava. Apesar do choque, o técnico Gerardo Martino tem em suas mãos uma geração talentosa, capaz de enfim romper a barreira das oitavas de final. Mesmo sem poder estar em campo para ajudar com seus gols, Cabañas servirá como um bom incentivo a seus companheiros.

Fique de olho

Nelson Haedo Valdez, 26 anos
Borussia Dortmund (Alemanha)
Atacante rápido e de muita movimentação, ele não se destaca por marcar gols, mas por servir os companheiros.




Eslováquia [Zebra]

Boas-vindas à estreante


O craque

Marek Hamsik, 22 anos, é um talento precoce. Com estilo frequentemente comparado ao dos ingleses Paul Scholes e Frank Lampard, o meia do Napoli é o homem capaz de decidir e ditar o ritmo das partidas.

Única estreante desta Copa, a seleção eslovaca chega a sua primeira competição internacional desde que a Checoslováquia deixou de existir, em 1993. Ironicamente, caiu no mesmo grupo da República Checa nas eliminatórias, mas deixou os rivais para trás e conquistou a vaga. O time de Vladimir Weiss, de 46 anos, um dos mais jovens treinadores da Copa, tem bons talentos, como Marek Hamsik, mas a falta de jogadores do mesmo nível será um obstáculo para causar uma nova surpresa.

Nova Zelândia [Zebra]

O saco de pancadas de 2010

O craque

Ryan Nelsen, 32 anos, é um raro caso de neozelandês em atividade na Europa - joga no inglês Blackburn. Zagueiro e capitão de sua seleção, tem no papel de líder sua principal função dentro de campo.

Beneficiada pela saída da Austrália para a Confederação Asiática e pela mudança do adversário na repescagem - em vez do quinto sul-americano, um asiático -, a Nova Zelândia chega a sua segunda Copa. É uma equipe fraca, sem tradição alguma no futebol, para a qual o simples fato de ir à África do Sul já é um feito. Apesar da fragilidade técnica, Ricki Herbert, de 49 anos, arma o time para a frente, aposta na força física e no jogo aéreo. Promessa de chuva de gols - para o adversário.

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